O tratamento contra o câncer infanto-juvenil é bastante longo e cansativo, além disso, as crianças precisam lidar com muitas idas e vindas do hospital, plaquetas baixas, medicamentos que causam enjoos e outros incômodos necessários durante o tratamento. Dessa forma, existe a necessidade da assistência social, que minimiza o impacto do tratamento e do diagnóstico precoce.
O IACC foi fundado por pessoas que lutam diariamente ao lado dessas crianças e suas famílias contra essa doença. O projeto tem a importante missão de proporcionar um atendimento holístico e humanizado, além de visar ser referência regional no atendimento psicossocial a crianças e adolescentes com câncer.
Durante a pandemia, essa assistência não pôde ser deixada de lado. “Tratamos crianças de 0 a 19 anos portadoras de câncer, pertencentes a um grupo de alto risco, ficamos atônitos com a notícia de uma pandemia, pois o tratamento oncológico não para, não pode esperar, nós enquanto casa de apoio, também não poderíamos fechar, apenas redobrar toda a vigilância em prevenção.”, afirmou Fátima Regina, diretora do IACC.
Ainda segundo a diretora da instituição, por mais que a pandemia tenha trazido inúmeros desafios, como a diminuição de doações por questões econômicas, trouxe também mais solidariedade e empatia. “Foi quando então todos tiveram que se reinventar, e a solidariedade também teve seu lugar, ou seja, o momento caótico fez com que o senso de amor ao próximo fosse mais visível, afinal todos éramos o próximo.”, contou.
Atualmente, mesmo diante de tantos desafios, a instituição tem total comprometimento com a assistência social às crianças, o diagnóstico precoce e a pesquisa. Porém, o IACC tem um comprometimento especial com o apoio às famílias diante do objetivo de, através dos projetos e programas, trazer esperança e conforto às famílias de crianças caririenses com câncer agora e no futuro. “A pandemia nos fez enxergar com empatia tudo a nossa volta, afinal, somos todos alvo de um mesmo vírus, , e no apoio mutuo encontramos as forças necessárias para sermos uns escudos dos outros e conseguir passar por esta tempestade com amenidade, na confiança no amor.”, concluiu Fátima Regina.
Mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia, o IACC não se deixou abalar e mostrou que a solidariedade e a empatia são atitudes que podem ir além de qualquer problema e fazer a diferença na vida de tantas crianças beneficiadas pela instituição.